sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Agarre sua linha
Ano difícil esse. Estive a maior parte dele agoniada, meio sem dono, meio sem casa. Foi nesse ano que tive o primeiro contato com a morte. Perdi uma amiga e vi o quanto somos frágeis e falíveis. E por ser imprevisível essa linha contínua que chamamos de vida, decidi aproveitar mais o ano que entra. Vou dispensar de vez aquilo e aqueles dispensáveis. Vou valorizar mais momentos bons e amigos que amo.
2010 chega cheio de brisa do mar. Vem com cara de casa nova, de jornal para minha coluna e de muitos ossos para dividir com Feijuca. Quem buscou a brisa boa? Eu mesma, pois foi nesse ano que percebi que cada um conduz a sua própria linha.
Bom Natal e ótimo 2010.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Grades anti-cadelas
Confesso que um fenômeno me incomoda na família que cuida de mim. Trata-se do surgimento de novos bebês. Noto o aparecimento de novos pequenos e frágeis humanos, como o que já relatei anteriormente. Acredito que quando crescerem, eles vão se tornar grandes amigos meus, por isso minha vontade de dar um cheiro ou mesmo uma lambida no pé continuam. Mas raramente chego perto, pois essas miniaturas ficam sempre cercadas cuidados, que formam uma verdadeira barreira contra cadelas curiosas.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
O reinado da felina
Quando os cães saem, os gatos fazem a festa. Não é mentira. Lá em casa, Tuli se foi, como escrevi há uma semana. Pois a gata Rebeca tomou o lugar. Nunca antes na história deste blog ela havia entrado em casa. Não que não quisesse, mas Tuli bravamente a espantava, garantindo a exclusividade do sofá. Agora que Tuli morreu, a gata virou a sombra das pessoas. Ela literalmente deita e rola sobre as almofadas, que um dia foram privilégio da cachorra.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Família que cresce
Rose pediu dicas para bebês, uma vez que Loba, no centro da foto, está grávida. Em primeiro, após desmamar os bichinhos já chega a hora da vacina. Não tem saída, as quatro primeiras vacinas de imunidade têm que ser dadas, até uns cinco meses, para evitar doenças fatais aos filhotes. Também há no mercado comida especial para o bebê, que desmama e já pode entrar na ração. Depois, quando for doar os bichinhos, aconselho castrar todos. Assim evitamos que os eventuais netos da Loba acabem na rua, caso dêem crias indesejadas. Além disso, castrar só faz bem à saúde, uma vez que evita vários tipos de tumores na fase adulta. Feijuca e eu somos castradas e não temos o inconveniente de passar por TPM a cada seis meses.
No mais, parabéns à Loba, e que sejam muito bem-vindos os filhotes.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
A vida sexual de Pitty
Pincher macho, 4 anos, Pitty tem problema de excesso de disposição sexual. Toda vez que chega visita em casa é aquele corre-corre para desgrudar o cão de dois quilos da perna da pessoa. “Tivemos que levá-lo ao veterinário, com inflamações nos genitais quatro vezes, pois ele se esfola no que conseguir grudar”, reclama Lumi, o dono, que já não sabe o que fazer com o garanhão.
Pitty já acabou com almofadas e com os bichos de brinquedo, como uma tartaruga de pelúcia. Não dava trégua à coitada, que acabou estraçalhada no lixo. “Tentamos cruzar, mas não conseguimos achar uma fêmea no tamanho dele”, diz o dono. Arrumei uma solução para o bichinho. Pitty topou passar uma semana com uma sex doll para cães. Isso mesmo, uma boneca inflável própria para cachorros insaciáveis. Daqui dez dias, eu conto o resultado.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Timbuktu
Saímos viajar, e eu estava presa ao cinto de segurança com a Tuli, aí da foto. Lá pelas tantas, ela começou a passar mal, o que entendo, pois meu estômago também não gosta de passeios de carro. Mas ela estava estranha, a respiração rápida demais, e eu comecei a latir. Levei uma bronca do motorista, que não entendeu o que tentava comunicar. A língua da cachorra estava roxa, e ela desmaiou. Só então se deram conta do que eu tentava avisar, Tuli havia tido um pirepaque. Rapidamente estacionaram o carro, pegaram-na e saíram. Eu nunca mais veria Tuli, pois ela morrera ali, sob meus latidos alflitos.
Um escritor chamado Paul Auster me ensinou que ainda vou encontrá-la num lugar chamado Timbuktu, onde, depois que morrem, donos e cães se abraçam felizes. Sendo assim, até lá minha amiga.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Prepare os lenços e bom filme
A história de Hachiko, o cachorro que ganhou uma estátua no Japão pelo amor que tinha ao dono, agora será contada no cinema, no filme “Sempre ao seu lado”, que estréia em 25 de dezembro. O cão da raça akita pertenceu a um professor universitário em Tóquio. Todas as manhãs, Hachiko acompanhava o dono até a estação de trem Shibuya, onde embarcava para trabalhar. O cão retornava para casa, mas às 15 horas, voltava para ao local a fim de acompanhar o desembarque do professor. Um dia, o dono adoeceu e morreu no trabalho. Fiel, Hachiko esteve na estação, pontualmente, para esperar. O dono nunca mais voltou, mas por 11 anos seguidos, Hachiko foi todos os dias, no mesmo horário, aguardar a volta do professor. A história ficou tão famosa que o cão ganhou uma estátua, em frente à estação Shibuya, e agora virou o filme, que promete arrancar lágrimas até de quem nunca nos imaginou como melhores amigos. Clique aqui para começar o chororô já no trailer.
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Lara vive
Finalmente encontraram Lara, a cachorra roubada. Os policiais disseram que ela está bem. Na foto antiga, o dono e ela, em casa.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Mão na consciência
Amanhã é Dia da Consciência Negra, e por isso lembrei do perfil de bichos que encalham em centros de adoção. São os maiores, os mais velhos e os negros. Sim, amigos, há preconceito na adoção de animais.
Os mais velhos ficam, pois as pessoas preferem filhotes. Em paralelo, não seria assim também com a adoção de crianças? Infelizmente, o destino das mais velhas acaba sendo crescer em abrigos.
Já os de porte grande sobram porque não cabem em apartamentos. Eu, com essa pança de quase 30 quilos, estaria frita. Mas e os de pelagem negra? “Eles são rejeitados, é uma forma de preconceito, as pessoas pedem cão branco e amarelo, e o pretinho básico, aquele de pêlos curtos, fica de lado”, disse tio Manuel Fernandes, que faz o trabalho no casarão da av. Paulista (nº1919).
Para dar um empurrão nessas adoções, o adestrador Jorge Pereira tem o trabalho voluntário de ensinar truques aos cães. “Educados, eles ficam mais atrativos e podem chamar a atenção das pessoas, mudando assim o triste destino de espiar a vida pelas grades do abrigo”, reforça tio Manuel.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Não é Lara, mas está sem o dono
O delegado me disse que a cadela Lara ainda não foi encontrada. Uma amiga achou esse cão aí de cima, que até pensou ser a cadela roubada. O bicho foi encontrado vagando pelo bairro da Saúde, em SP. Conversei com ele, que não soube dizer o nome, nem onde morava ou como se perdeu. Só me disse que está muito triste.
Por favor, passem a todos esse post, para que ele encontre o dono. E se não encontrar, a foto pode ajudar alguém a adotá-lo, pois a moça que o recolheu infelizmente não vai ficar com ele. (quem quiser saber mais sobre o cão pode escrever para: emb_193@hotmail.com)
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
A saga da cadela roubada
Ainda farejo o que teria acontecido com Lara, a cadela border collie que foi roubada na semana passada, durante um passeio matutino de domingo. Roubada mesmo, com violência e ameaça de morte ao dono. Lara ainda não foi achada, e o delegado, dr. Ubiraci, teme que pode ter sido morta. Na sexta, um leitor me escreveu dizendo que teria encontrado uma cachorra parecida, estou na cola dele. Um dos assaltantes foi preso, ele confessou que levou a cadela por encomenda. O mandante confessou que a cachorra esteve com ele, porém não diz que tivesse mandado. O safado fala que foi levada para outro lugar, sem especificar onde estaria. A prisão do mandante também foi requerida, mas ainda continua solto. O delegado teme que, para não ter provas do crime, Lara tenha sido sacrificada. Estou atrás, assim que tiver novidades, eu trago.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
A maldição da Maga
Quem foi o ignorante que criou a história de que gato preto dá azar? E que o bicho serve para macumba? Para evitar maldades, nesta semana, o CCZ não permite adoção de gatos pretos. E se você tiver um animal desses em casa, não deixe o bicho solto, pelo menos hoje, para evitar uma morte criminosa* de forma cruel. Ninguém me contou, eu vi. No ano passado, encontrei um gato preto morto debaixo de uma árvore, no interior de SP, com boca e barriga costurados grosseiramente, com algo dentro dele. Lati muito. O azar vai para quem recortou o bicho, pois fica aqui a minha praga. E olha que praga de Maga costuma pegar.
*Muita gente já sabe, mas sempre é bom reforçar:
Lei de Crimes Ambientais
Art. 32 - Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
§ 2º A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Rua do medo
O aposentado João*, de 72 anos, passeava ontem, um domingo meio nublado e encardido, com sua fiel cã, a border collie Lara. Estavam em uma rua do Jabaquara, em SP. Eis que me para um carro, descem dois moços, alisam a cadela e, munidos de uma faca de cozinha, cortam a guia e roubam a cachorra. Gente, que qué isso? Eles ameaçaram o senhorzinho com a faca, enfiaram Lara no carro e sumiram. Lara pode acabar morrendo. Pois se fosse eu, parava de comer na hora. E esses criminosos que a levaram, certamente não vão gastar com veterinários e remédios, não vão dar atenção e carinho. Tadinha da Lara. Tadinho daquele senhor.
*mudei o nome, ele não queria dar o dele
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Guerreiras pintadas da Amazônia
Estive no Amazonas e no Pará. Sim, enfrentei o calorzão de 49 graus na sombra, acredita? Nem eu. Minha fuça secava a todo segundo. Pois foi lá que encontrei com uma cadela dálmata amazona, em Nhamundá, ao lado da cidade de Faro, no Pará, onde a lenda das guerreiras Amazonas nasceu. Reza a história que as Amazonas eram fortes índias guerreiras que andavam nuas a cavalo e viviam em Faro, no espelho da lua, onde tem uma água que as fortalecia. Homem algum jamais ousou enfrentá-las. Eu não as vi, infelizmente, mas vi uma dálmata amazona. Não me lembro o nome dela, então vou chamá-la de Icamiaba, o mesmo nome das índias. Icamiaba estava na fila para atendimento médico. Foi a primeira vez que ela viu um veterinário na vida, já com quase um ano. Fiquei de quatro ao vê-la tão disposta por lá, onde eu mal consegui parar de pé por causa do calorzão. Uma verdadeira guerreira.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Mãos que curam
Em mais de 60 mil quilômetros rodados, as tias veterinárias Amélia e Anabela já se depararam com todo tipo de atrocidade. A bordo de uma caminhonete UTI veterinária móvel, as duas neste momento estão no Amazonas, em expedição.
Maga - Como é o trabalho?
Educativo, para mostrarmos que o bicho sente dor e medo como todos nós, e também fazemos castração, para evitar crias e abandono.
Maga - Que situações já enfrentaram?
Já encontramos cadelas que estupradas por bêbados, cachorro enforcado, resgatamos uma cadela que tinha a pele da cabeça retirada, que estava amarrada e que foi ateado fogo nas patas. Um horror. É tanta ignorância e maldade humana que o nosso trabalho acaba sendo o de ajudar também casos escabrosos.
Maga - Glup.
Maga - Qual o lugar mais longe que já estiveram?
Amazonas, onde estamos agora. Em outras viagens, resgatamos um filhote de peixe-boi que foi cortado e amarrado na beira do rio, para que as piranhas viessem comer, e assim os ribeirinhos pudessem caçar as piranhas. Também vimos costumes de índios que matam araras e tucanos para comer e fazer artesanato com as penas, que caçam macacos para cortar as mãos, achando que assim vão adquirir a habilidade de subir em árvores. Tem ignorância e maldades maiores?
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Epilepsia tem jeito
Gislaine pediu ajuda, pois o cão dela está com epilepsia. Tenho uma dica preciosa. Saiu do fôrno, quentinho, um estudo na Unifesp sobre um dog alemão (a mesma raça do meu amigo Scooby-doo) que tinha a doença e sofria muito com crises frequentes. Ele tomava medicamento, mas que adiantava pouco, pois as crises continuavam. Então, além dos medicamentos, os pesquisadores passaram a dar a ele cápsulas de ômega-3. Essas compradas na farmácia, superfácil. Davam uma por dia, por seis meses, e o cão parou de ter crises! Agora ele tem o problema muito de vez em quando, completamente controlável. O sucesso foi mérito do estudo do tio Fulvio Scorza.
Meu conselho: leve ao médico, que vai dar os remédios normais. Além dos remédios, dê uma cápsula por dia do ômega-3. Mal não fará, e se funcionou para o dog acima, acho que pode ajudar com seu cãozinho também.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Como nascem as verrugas
Ao ouvir o barulhão do céu, acordei no meio da madrugada e resolvi espiar a chuva. Os raios que riscavam a noite vinham acompanhados de trovões, que tremiam o gramado. Mas Feijuca continuava roncando, mesmo enquanto o mundo desabava casinha afora.
No meio do dilúvio, vi algo perto das grades. Era uma pessoa corcunda, que carregava uma vassoura nas mãos. Achei que fosse dona Dita, a senhora que varre o nosso quintal e com quem me divirto, tentando roubar a vassoura. Até arrisquei uma abanada de rabo.
Mas não. Era uma mulher mais sombria que a chuvarada. Usava um chapéu bicudo e tinha uma vareta na outra mão, de longas unhas cor de vinho. Apavorei e lati para Feijuca. Nada, ela parecia em transe. A mulher foi se aproximando, com um cheiro forte de bicho morto, enquanto eu me encolhia pelos cantos. Ela entrou na minha casinha. Fiz um xixi onde estava de tanto pavor. Sem chance, a fedorenta iria me dar uma vassourada ou me espancar com a vareta. Foi quanto a velhota tocou minha cabeça, resmungou umas palavrinhas e gargalhou. Saiu rindo alto, um riso debochado, que me doía os tímpanos. Então a mulher assombrosa pegou a vassoura, partiu rumo aos raios e evaporou no céu escuro. Não dormi mais. Só no outro dia fiquei sabendo o que acontecera. Caros, foi exatamente assim que eu ganhei uma verruga na cabeça.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Não cheirou nada bem
Hoje, se eu fosse espancada por um maluco, essa pessoa cometeria um crime, de acordo com a lei. Mas tem gente querendo mudar isso. E eu não gostei do que farejei.
Tem um projeto em votação que tira dessa lei as palavras “animais domésticos ou domesticados”. Se aprovado, você continuará não podendo enforcar um macaco, pois ele está protegido, mas com um gato ou comigo as pessoas poderão fazer o que quiserem, uma vez que não será mais crime nos estrangular.
Uma ONG fez uma lista contra essa mudança. Não consigo assinar, só latir por ajuda. Mas você pode colocar seu nome no manifesto clicando aqui. Não paga nada, é rápido e vai nos ajudar horrores.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Onde encontrar a cadeira de rodas
Muita gente pediu (prips e vinícius!), então aqui vai a dica de onde Gina, dona da kelly, fez a cadeirinha. Ela tentou em vários, e a melhor foi com o Celso, tel.(11) 4825-2378, e o site: http://www.caodeirinha.com/(por telefone, a Gina me disse que ele atende só à noite, no site tem o e-mail tb)
Ele vem de Ribeirão Pires e faz sob medida. Foi a cadeira mais confortável, pois com as outras, a altura não ajustava ou as patas arrastavam, afe, um horror.
(matéria e vídeo logo abaixo)
Rodas que trazem vida
Olha só que coincidência. Justo nessa página do Metro, tia Aline resolveu falar da personagem dela, que perderá os movimentos na novela. Mais uma homenagem à kelly! (vídeo clicando aqui).
Para saber como encontrar uma cadeirinha de rodas para seu bicho, sob medida, clique aqui
terça-feira, 13 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Maga das neves
Começamos a usar roupas faz pouco tempo, no último inverno. Antes, ninguém tinha pensado que sentíamos frio, só porque temos pêlos. Bom, agora, a campeã das roupas é a Feijuca, aí de moletom. Ela, que destruía as minhas roupas por ciúmes, agora que ganhou uma fica toda pimpona e até ajuda com a cabeça na hora de colocar. Preciso filmar isso.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Onde está a sua turma?
Dou o latido para Feijuca:
Depois de uma discussão humana em casa, ouvi alguém de fora falar para minha dona: vai procurar sua turma. Turma? Onde pode estar? De que turma falava? Depois que ouviu isso, percebi que ela ficou amuada e sentou quieta. Acho que imaginando como procurar a tal da turma. Fui por trás dela, apoiei minhas patas nos ombros, comecei a lamber e a emaranhar todo cabelo. Ela, que diz que detesta e me espanta quando faço isso, também morre de rir. E então, ela riu. Logo a Maga chegou ao lado, foi quando nós três percebemos que não havia mais nada a ser procurado, pois lá estava a nossa turma.
Outra turma minha é a turma dos vira-latas, ou melhor, o CLUBE DOS VIRA-LATAS que vc conhece clicando aqui
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Eu farejei
Tem palestra e cinema? Tem sim senhor. Tem amigo para adotar? Tem sim senhor. Então CLIQUE AQUI e veja a programação para não ficar de fora das comemorações do Dia Mundial dos Animais. E abaixo, segue a lista de lugares legais para adoção que prometi:
Acãochego
Adote um gatinho
Uipa
Adote cão
CCZ – Probem
Centro de Adoção
Adoção
Gatinhos de toda parte
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Também se colhe o que se desplanta
Quem me acompanha sabe do meu fraco pelas plantas. Eu amo tanto que as quero junto de mim, se possível dentro da minha casinha ou mesmo do meu estômago. Em outros relatos, contei sobre a saga da palmeira louca (parte 1 / parte 2 / parte 3),aquela que me atacou em uma noite sombria e que tive que me defender. Depois dela, sobraram mais essas, cuja batalha vencemos há uma semana. Para rimar, derrotamos as danadas e levamos umas palmadas.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Sonhos de Magali
Repare bem no seu cão enquanto ele dorme. Ele se mexe? As pálpebras tremem? Pois bem, ele sonha como você. Na noite passada, acordei com a pata direita mexendo, enquanto sonhava com um brinquedo, que não vejo faz muito tempo. No sonho, eu o havia encontrado debaixo do sofá, e, ansiosa, tentava puxá-lo para mim. Feijuca também sonha, e já tomei patada involuntária dela enquanto dormia. Tem aqueles cães que até latem dormindo, como neste do filme, um latido estranho, concordo (não é aquele vídeo que o cão corre e bate a cabeça no final das cenas, que não coloco aqui, pois achei maldoso).
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
E tropeçou no céu como se fosse bêbada
Tanto fizemos que me machuquei. Brincadeira de cão, sabe como é. Todos os dias, tem uma moça que lava o quintal onde ficamos. E todos os dias, Feijuca e eu nem esperamos secar e vamos brincar no piso escorregadio. Ontem, deslizei e caí de mau jeito.
E me acabei no chão como um pacote flácido.
E machuquei o sovaco como se fosse náufrago,
E tomei injeção como se ouvisse música,
E engoli remédios como se fosse o máximo.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Reino encantado
Se há um cheiro diferente, planta, papel ou coisa que vale uma lambida, vai para minha boca. Outro dia, na casa da vó, achei um negócio bacana. “Casa da vó” é o reino encantado, no qual há espaço para corrida, jardim, grama com placa “É permitido rolar”, vasos, que adoro arrastar, e até árvores. Inclusive tem uma árvore que joga bolas pretas em cima de mim, e resolvi saborear uma fruta gentilmente cedida pela planta. Passa na bochecha direita, passa para a esquerda, e assim fiquei tentando desvendar o mistério daquele fruto. Enquanto isso, corriam como loucos atrás de mim, pois achavam que eu havia capturado ossos de frango, proibidos. Quando me alcançaram, tomaram a guloseima da minha boca. Era uma jabuticaba, que não
consegui sentir o gosto. De tão delicada a danada, nem a mordi.
Veja o vídeo da cadela mais esperta que eu, que consegue roubar a frutinha do pé
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Para não dizer que não falei dos gatos
Juro que já tentei ser amiga dela. Rebeca vivia em cima da palmeira que ficava em frente de casa, mas agora resolveu ficar longe, nos fundos da casa, pois Feijuca e eu moramos embaixo da planta. A gata apareceu como Feijuca, ainda bebê, frágil e abandonada por alguém. Quando me apresentaram a ela, eu ainda era pequena, ela estava no colo dos meus donos, e pulei com o focinho pronto para uma cheirada básica. Eu estava curiosa, afinal nunca tinha visto aquele bicho. Imediatamente ela mostrou as garras para mim. A partir de então ficaram seladas as nossas diferenças, e eu que não a veja ocupar o colo de ninguém lá em casa novamente.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Em berço esplêndido
Entendo a cantora Vanusa quando entoou a versão bêbada do hino. Também já estive nessa situação. Se analisarmos, veremos que é mesmo a versão mais adequada hoje. Além de Sarney e Palocci impunes e impávidos colossos, conforme ouvi lá em casa, hoje em SP eu passeei por um monte de lixo nas calçadas, pois a prefeitura não quer mais saber de recolher corretamente. Ou seja, é lixo para todo lado. Então vamos lá todo mundo junto:
“teeerrraaaa dourada, em berço espendiduuu
entre outras mil é tu Brasil...
Se em teu risonho i formoso i límpido,
a imaaaagem do cruzeiroooo...
e o teu futuro espelha essa grandeza”
domingo, 6 de setembro de 2009
Novo sofá
Essa é minha amiga Nina. Aos dois anos, ela se viu sem casa. Como um brinquedo quebrado, os donos resolveram que não a queriam mais. Quando vão entender que somos parte da família, e como filhos nos apegamos, portanto não podemos ser entregues por aí? Mas ela teve sorte, pois conseguiu um espaço no sofá e sob as lentes do fotógrafo Júlio.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Boa de boca
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Longe da banguela - lista de dentistas
Como prometi, aqui está a lista de tios dentistas de bichos que farejei:
Daniel G. Ferro
Butantã – tel. 3816-2450
Jd. Anália Franco – tel. 3467-3006
Fernanda Maria Lopes
Tel. 9978-8041
Herbert Lima Correa
Butantã – tel. 3816-2450
Jundiaí – tel. (11) 4587-5928
Campinas – tel. (19) 3232-3522
Jonathan Ferreira
Butantã – tel. 3816-2450
Jd. Anália Franco – tel. 3467-3006
Marcus Toledo Michelassi
Tel. 5531-3805
Michèle Venturini
Butantã – tel. 3816-2450
Moema – tel. 5055-9271
Rogerio Arno Miranda
Guarulhos – tel. 2949-0025
Sérgio Luiz da Silveira Camargo
Tel. - 5533-6272
Vanessa Carvalho
Tel. 9649-3221
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Brinquedos subterrâneos
Toda santa vez que estraçalho um brinquedo meu lá vem a ladainha: “Pô Maga, esses brinquedinhos custam caro!”. Ué, mas não são meus? Então eu faço o que quero. Uma chateação. Agora passei a enterrar o brinquedo quando está mulambento. Escondo debaixo da terra, assim ninguém mais vê. Mas teve um dia que fiquei com saudade do urso sem cabeça e da minha bola roxa. Desenterrei os dois. Foi só eu tirar da lama que todos descobriram meu esconderijo, sem contar que a Feijuca tomou a bola de mim.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
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