sexta-feira, 31 de julho de 2009

Não adianta bater, eu não deixo você entrar


Nunca fui de desfilar roupinhas. Nunca fui porque não as tive, pois confesso que gosto. Meus pêlos são curtos, e o frio, ingrato. Feijuca também passou a gostar, depois de uma noite muito gelada.
Dia desses, o frio foi tanto que me colocaram duas roupas. Aí me incomodei. Na frente dos humanos fiquei quieta, abanei o rabo, dei a pata para encaixar as mangas, aquelas coisas que eles gostam. Mas durante a noite, me revoltei. Estica daqui, morde de lá e fui me virando, a fim de me livrar daquilo.
Consegui tirar as mangas, só que como eu faria para tirar, sozinha, o resto que ficou pendurado no pescoço? Pisei com uma pata em cima, puxei a cabeça para o outro lado e, uops, caí deitada. Em vez de tirar, me enrolei toda, um nó, minhas duas patas estavam presas no tecido. Fiquei ainda mais irada quando Feijuca riu de mim. Sem movimentos, não tive opção, senão me arrastar até a janela dos humanos e choramingar. Que humilhação.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Focinho torto no bebê


Finalmente deixaram-nos cheirar o pé da nenê de casa. Nunca antes havíamos chegado perto. Ao dar a fungada,ela abriu um gengivão feliz. Foi o cachorrômetro, teste que avalia cientificamente se a criança será cachorreira no futuro. Ela passou, sorte nossa.

Mudando de assunto, reparem que eu tenho uma curva no focinho. Nessa foto aí que escolhi dá para ver bem. Na época que eu era um nenê, fui fuçar em uma abelha que caiu no chão, e ela mordeu meu nariz. Empelotou e nunca mais voltou ao normal.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Patas, cartas e pernas



Tenho amigos de patas e de pernas. Com os de patas ganho cheiradas no traseiro, aposto corrida, brinco de pega e rolo na grama. Com os de pernas ganho biscoitos, afagos, às vezes broncas e agora recebo também cartas! Olha aí a carta que recebi da Rê, pelo texto no Metro.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Maga no METRO





Vocês pegaram o jornal Metro de hoje?
Eu ainda não, mas me avisaram que minha coluna saiu em um caderno especial. Ainda não tem online, por ser especial.
Bom, se puderem, leiam e pensem sobre o que está lá.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Em busca da mordida perfeita


Saímos da casa onde estávamos, e os telefones das plaquinhas de pescoço já não valem um carrapato gordo. Como fomos sumariamente expulsas da casa, resolvi desvincular dela de vez e comer a placa amarela da Feijuca, que carregava com os números. Pensei em achar a medida certa da dentada, de modo a deixar só o celular que continua o mesmo, mas errei na brutalidade e engoli quase tudo. Claro, foi só a dela, pois a minha, assim como você não consegue morder o próprio cotovelo, eu não consegui me engalfinhar com meu próprio pescoço.