sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Como pode um peixe vivo


O bote.
O bote é um plástico grosso recheado de ar. Difícil acreditar que isso vai mesmo flutuar sobre a água. Mas flutua. O final de semana que me ensinaram a fazer floating (uma prévia para o rafting que vem aí) foi o mais divertido e amedrontador que já tive.
Determinada hora, pararam o bote e me jogaram no rio gelado. Nadar é um instinto do cachorro? Pois bem, desafio o cão que nada pior que eu. Eu nem queria entrar, chorei, empaquei, mas me carregaram. Quando senti a água gelada na barriga entrei em pânico (olha a cara do Cheddar aí embaixo, logo ele, que gosta de nadar, dentro do freezer que estava). Então comecei a bater as patas desesperadamente em direção à borda, para sair de lá o mais rápido. Não fosse o colete salva-vidas que me ajudou a boiar, e as pessoas, claro, que ficaram ao meu lado, eu teria sido engolida pelo rio.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Cheddar, o queijo nadador


Subi no bote, mas isso vai para outro post. O mais legal do passeio foram os amigos que fiz. Esse aí é o Cheddar, exímio nadador. Cheddar vivia triste num apartamento com um dono que não gostava dele. Esse cara o via como um estorvo peludo especialista em sujar sofás. Triste e magrelo, ele foi doado para a Thalita, que logo trocou o nome, que era Shadow (sombra, em inglês, nome triste e que não tem a cada dele) para Cheddar. Pronto, o golden se achou e desenvolveu todo potencial que tem para água. Apaixonei.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Onde está Nick?


Nick desapareceu na região do Shopping Anália Franco, em SP, perto de onde mora. Meu amigo sonhava conhecer o mundo, mas jamais poderia imaginar que a vida sem os donos seria tão difícil. Ele é um basset de pelos longos, preto, cinza e marrom. No dia, estava vestido de gala, com uma gravatinha vermelha meio laranja. É um doce de menino, mas tem medo de tudo. Na quinta-feira pela manhã (dia 21/01), ele sumiu. A família está desesperada. A última vez que foi visto, estava acompanhado de um colega maior, na r. Pantojo.
Bom, vamos aos contatos dos donos (todos 11):
Residência: 2671-5615/ 2671-8853
(r. Barão do Serro Largo, 473)
Jane: 8501-0379 jcecilia.antunes@uol.com.br
Carlos: 8757-7775
Aline: 8365-8988/ 8097-8830

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Feriado bem-amado


Enjoo em viagem de carro, imagina como ficaria em um bote sobre a água. Pois bem, inventaram de me levar passear sobre um rio no próximo final de semana. E para completar a situação, compraram coletes, como o aí de cima, para Feijuca e eu usarmos. Já até imagino, eu, com esse unhão que Deus me deu, sapateando em cima do bote recheado de ar. Conto tudo na semana que vem.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Grazie


Essa foto é antiga. Mas coloco aqui para representar um cheiro em amigos que sempre encontro no blog. Vai para o Jeremias Mequetrefe, cujo nome é genial. Um cheiro para a Loba e sua (agora imensa!) família. Um cheiro na Andrea Sassaki, no João (aquele do mundo encantado aí do lado), na Gislaine Silveira, na Fe e Pink, em Liv e Che, e em todos que me visitam. Se deixei passar alguém, desculpe a cabeça de vento, peguei os últimos comentários.

Fora do cardápio


Fui a um churrasco ontem. Até hoje todos haviam evitado em levar no lugar que acontece essa festa. E sei o porquê. Não nego meu nome, Magali. Como de tudo e muito, até a barriga doer, se deixarem. Mas não deixam. Além dos mimos que recebi no lugar, conheci o Free, um viralatas lindíssimo. Corremos, brincamos e cheiramos muita carne. O cheiro me deixou extasiada. Mas em casa não comem o que um dia foi um bicho vivo, e ninguém me deu um pedaço. No fundo foi bom, pois fico meio enojoada de imaginar que aquele bife que está na brasa poderia ter sido um amigo meu.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O pé da letra


Música e leitura me atraem. Não que saiba ler, mas gosto que o façam para mim. No fundo, quero mesmo ouvir a voz dela. Quando tem música e ela canta junto, todo mundo sai de perto, mas eu fico só para ouvi-la. Quando ela senta com um livro do meu lado, sabe que eu gosto que leia em voz baixinha. A voz me hipnotiza e acalma. Às vezes nem presto atenção no conteúdo, mas no tom contínuo, como um mantra. Outro dia, ela estava recitando um livro que tia karinne lhe apresentou, chamado “Pequeno dicionário de palavras ao vento”. Não entendi tudo, mas achei bonito e vou colocar aqui algumas definições que ouvi:
Arrependimento = é uma inútil vontade de pedir ao tempo para voltar atrás
Belo = é tudo que faz os olhos pensarem ser coração
= toda certeza que dispensa provas
Idade = aquilo que você tem certeza que vai ganhar de aniversário, queira ou não
Indecisão = É quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que deveria querer outra coisa
= onde a gente fica pensando se está melhor ou pior do que aqui
Lágrima = sumo que sai pelos olhos quando se espreme um coração
Loucura = coisa que quem não tem só pode ser completamente louco

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Mosca que pousou na sopa


Esse é o Che, um príncipe encantando. Durante as festas, ele foi deixado sob os cuidados de uma pessoa, que prometeu a ele a lua de mel com outra golden. Che, que era virgem e não aguentava mais a situação, nem pensou duas vezes. Já a golden ficou apaixonada pelos 40 quilos do simpaticão.
Acontece que durante os dias de farra, a dona da cachorra não limpou direito o quintal onde eles dormiam. Eles fizeram cocôs, vieram moscas sujismundas e depositaram larvas, que foram parar no príncipe, formando a famosa bicheira.
Dias depois, quando Liv, dona do Che, chegou, ela assustou com a tristeza do cão. Olha daqui, examina de lá e achou os bichos, já colaborando para necrose das patas e do saco dele. Sim, meus amigos, o lindo Che, que saiu de casa para perder a virgindade, pode acabar castrado por motivos de saúde.
Fica aqui o alerta: a limpeza nos locais onde ficamos tem que ser diária, sendo que qualquer ferida merece análise. E catem os cocôs que fizermos na rua, caso contrário, não é só o sapato do vizinho que pode acabar melecado, mas sim outro animal desavisado que pode ficar doente pelo descuido alheio.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Here comes the sun


Teve muita chuva nas últimas semanas, mas também muito sol. Sou amiga do astro, tanto, que gosto dele na minha barriga (não na cara, como podem ver). Acordo e vou reto me bronzear. Só que andei tomando umas tostadas, e por isso umas broncas, além de passar o dia todo ardida, porque minha barriga é rosinha. Como já perceberam isso, agora virou moda todo santo dia colocarem um creme nela, para que eu não me toste mais. E assim começa 2010.