sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Agarre sua linha


Ano difícil esse. Estive a maior parte dele agoniada, meio sem dono, meio sem casa. Foi nesse ano que tive o primeiro contato com a morte. Perdi uma amiga e vi o quanto somos frágeis e falíveis. E por ser imprevisível essa linha contínua que chamamos de vida, decidi aproveitar mais o ano que entra. Vou dispensar de vez aquilo e aqueles dispensáveis. Vou valorizar mais momentos bons e amigos que amo.

2010 chega cheio de brisa do mar. Vem com cara de casa nova, de jornal para minha coluna e de muitos ossos para dividir com Feijuca. Quem buscou a brisa boa? Eu mesma, pois foi nesse ano que percebi que cada um conduz a sua própria linha.
Bom Natal e ótimo 2010.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Onde está o gelo?


Feijuca e eu tentamos, com as patas e com a boca. Fiz até bolinhas na água. Nada.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Grades anti-cadelas


Confesso que um fenômeno me incomoda na família que cuida de mim. Trata-se do surgimento de novos bebês. Noto o aparecimento de novos pequenos e frágeis humanos, como o que já relatei anteriormente. Acredito que quando crescerem, eles vão se tornar grandes amigos meus, por isso minha vontade de dar um cheiro ou mesmo uma lambida no pé continuam. Mas raramente chego perto, pois essas miniaturas ficam sempre cercadas cuidados, que formam uma verdadeira barreira contra cadelas curiosas.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

O reinado da felina


Quando os cães saem, os gatos fazem a festa. Não é mentira. Lá em casa, Tuli se foi, como escrevi há uma semana. Pois a gata Rebeca tomou o lugar. Nunca antes na história deste blog ela havia entrado em casa. Não que não quisesse, mas Tuli bravamente a espantava, garantindo a exclusividade do sofá. Agora que Tuli morreu, a gata virou a sombra das pessoas. Ela literalmente deita e rola sobre as almofadas, que um dia foram privilégio da cachorra.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Família que cresce


Rose pediu dicas para bebês, uma vez que Loba, no centro da foto, está grávida. Em primeiro, após desmamar os bichinhos já chega a hora da vacina. Não tem saída, as quatro primeiras vacinas de imunidade têm que ser dadas, até uns cinco meses, para evitar doenças fatais aos filhotes. Também há no mercado comida especial para o bebê, que desmama e já pode entrar na ração. Depois, quando for doar os bichinhos, aconselho castrar todos. Assim evitamos que os eventuais netos da Loba acabem na rua, caso dêem crias indesejadas. Além disso, castrar só faz bem à saúde, uma vez que evita vários tipos de tumores na fase adulta. Feijuca e eu somos castradas e não temos o inconveniente de passar por TPM a cada seis meses.
No mais, parabéns à Loba, e que sejam muito bem-vindos os filhotes.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A vida sexual de Pitty


Pincher macho, 4 anos, Pitty tem problema de excesso de disposição sexual. Toda vez que chega visita em casa é aquele corre-corre para desgrudar o cão de dois quilos da perna da pessoa. “Tivemos que levá-lo ao veterinário, com inflamações nos genitais quatro vezes, pois ele se esfola no que conseguir grudar”, reclama Lumi, o dono, que já não sabe o que fazer com o garanhão.
Pitty já acabou com almofadas e com os bichos de brinquedo, como uma tartaruga de pelúcia. Não dava trégua à coitada, que acabou estraçalhada no lixo. “Tentamos cruzar, mas não conseguimos achar uma fêmea no tamanho dele”, diz o dono. Arrumei uma solução para o bichinho. Pitty topou passar uma semana com uma sex doll para cães. Isso mesmo, uma boneca inflável própria para cachorros insaciáveis. Daqui dez dias, eu conto o resultado.