segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Confissões de toilette

Desde bebê, fui avisada que meu banheiro seria em um amontoado de jornais. Bastava um xixizinho fora que eu ouvia berros. Falaram tanto na minha orelha que aprendi. Mas isso me gerou um sufoco, pois na hora de passear, se me desse vontade, eu tinha faniquito de voltar correndo pra casa, a fim de encontrar o alívio no jornal.
Depois, passamos a sair passear na companhia do saquinho, e eu vi que podia também fazer no asfalto. Reparei que o bairro está lotado de gente que não leva o saquinho, e, quando isso acontece, tudo fica lá, enfeitando nosso caminho. Ou pior, gente que leva o saquinho, cata o negócio e joga o saco recheado no meio da caminhada (!), como se, dentro de um plástico, tudo misteriosamente se diluísse.
Com ou sem plástico, Perdizes virou um grande trono.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Se uma maga incomoda muita gente...

Na Coréia do Sul, uma mulher encomendou um clone do seu pitbull e vai pagar 150 mil dólares por ele (!!). O bicho será cópia do Booger, seu pitbul que morreu. Para modelar o bicho, os cientistas vão usar células retiradas da sua orelha para fecundar os óvulos que serão colocados nas barrigas de outras cachorras.
Fico imaginando quanta gente que se apega a nós não irá querer fazer o mesmo daqui para frente.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Uma cã no rebanho

Foto da Vejinha (obrigada Vejinha!)

Fiel escudeira, Letícia entra no palco da igreja durante a missa e só sai de lá quando o padre Ilson Frossard abençoa o povo na hora de ir embora. Às vezes ela levanta, dá aquela coçadinha, abana o rabo de leve, passeia pela igreja e... Volta rápido para perto do padre.
Letícia foi adotada, havia sido atropelada. Hoje vive com o padre e seus muitos outros cães e gatos, mas diferentemente dos outros, só ela freqüenta a missa.