sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Timbuktu


Saímos viajar, e eu estava presa ao cinto de segurança com a Tuli, aí da foto. Lá pelas tantas, ela começou a passar mal, o que entendo, pois meu estômago também não gosta de passeios de carro. Mas ela estava estranha, a respiração rápida demais, e eu comecei a latir. Levei uma bronca do motorista, que não entendeu o que tentava comunicar. A língua da cachorra estava roxa, e ela desmaiou. Só então se deram conta do que eu tentava avisar, Tuli havia tido um pirepaque. Rapidamente estacionaram o carro, pegaram-na e saíram. Eu nunca mais veria Tuli, pois ela morrera ali, sob meus latidos alflitos.
Um escritor chamado Paul Auster me ensinou que ainda vou encontrá-la num lugar chamado Timbuktu, onde, depois que morrem, donos e cães se abraçam felizes. Sendo assim, até lá minha amiga.

3 comentários:

*** disse...

Oi, Maga
saiba wue o coração dessa sua tia aqui está muito triste por tudo isso. Mas, não fique amargurada não. A Bíblia diz que animais e crianças têm lugar garantido no céu. Um dia, todos nós vamos reencontrara Tuli e ela vai continuar linda e de lacinho no pescoço.
Uma lambida no seu coração.

Espaço do Théo disse...

Que triste perder um amiguinho :(

Anônimo disse...

Puxa-Vida minha princesa, não fica assim... Fico triste com a perda, mas acredite que ela está em um lugar muito bem.

Um cheiro!