
Eu levo, tu levas, ele leva, nós (Feijuca e eu) levamos e, surpresa, até o Bush leva! A diferença é que, eu já comi muitos sapatos e tenho aprendido a não fazer mais coisa errada para não levar uma sapatada na bunda.











Protetor dos cães, São Roque nasceu na França, em 1295. Na verdade seu nome era Rog (daí o povão chamar de Roque). Ele se tornou santo porque, embora de família rica, dedicou a vida ao cuidado de doentes que adquiriam peste negra. Por ironia, contraiu também a doença. Foi quando ele se refugiou em uma floresta, com medo de transmitir a outros. Reza a lenda que ele milagrosamente se curou e que só não morreu de fome porque um cão lhe trazia comida. Rezo todas as noites para São Roque: dai-me paciência com a Feijuca e arruma logo uma casa (legal) para essa cachorra. Amém.
PS. No canto do vídeo, estrelando, Cremilda, nossa franga de estimação
Ainda procura um lar, mas por enquanto ela está aqui. Agora, divido ossos, ração e cama com a pequenina, que vamos chamar de Feijuca. Feijuca mostra-se uma menina levada e destemida. Às vezes perco a paciência com ela, principalmente quando pendura seus pequenos dentes megafiados no meu rabo, nas minhas patas e muitas vezes nas minhas bochechas. Abusada a cãzinha. Mas na maioria do tempo, ela me segue ou fica encostada comigo, como se eu fosse mãe.
Depressivo, o macaco bugio, de 8 anos, recebeu o nome de Gardenal, desde que chegou à ONG. Vendido pelo tráfico, viveu desde bebê com uma senhora, que o criou como um cão mimado. Dormia com o bicho, levava-o de baixo para cima e dava-lhe comida, embora a alimentação de um macaco bugio seja baseada só em folhas.
Criada em circo, a leoa Gaya chegou à ONG com marcas de pauladas e chicotadas pelo corpo, teve as garras arrancadas, patas tomadas por bichos, dentes serrados ao ponto de se expor a raiz, o que lhe rendeu uma séria infecção bucal. Entre outras conseqüências, a infecção gerou também uma disfunção renal. Na radiografia, constatou-se que a leoa tinha um deslocamento do osso que sustenta a base da língua, provavelmente devido a um forte estrangulamento, e hoje, quando abre a boca, não consegue fazer com que a língua volte para dentro.
Dócil, a pit bul Assu dá vontade de pular em cima. Ela foi comprada para rinha, mas teve sinomose, doença que atinge o sistema nervoso, e ficou manca, com seqüelas da doença. Por isso, os donos a abandonaram com cerca de oito meses, dentro de uma caixa de papelão, igual aos jornais velhos lá de casa. Hoje, ela arrumou um dono e está bem.
Darchã, um leão de 14 anos, viveu 13 deles dentro de uma câmara fria desativada de um frigorífico, um espaço pequeno, revestido de metal e sem janela. Quando bebê, ele foi trocado por quilos de carne pelo dono do circo, que o entregou ao açougueiro da cidade. Quando cresceu, o açougue fechou, mas como não havia onde deixar o bicho, Darchã continuou no frigorífico e era alimentado com cães e apenas uma vez por semana. Por uma denúncia, foi apreendido e chegou faz um ano para viver em uma ONG de proteção animal.
Tenho a nítida sensação de que ninguém entende o que quero. Jogam meu brinquedo longe, eu vou correndo pegar e ainda me pedem de volta, para jogar novamente. Responda-me, você devolveria? Claro que não.
Na Coréia do Sul, uma mulher encomendou um clone do seu pitbull e vai pagar 150 mil dólares por ele (!!). O bicho será cópia do Booger, seu pitbul que morreu. Para modelar o bicho, os cientistas vão usar células retiradas da sua orelha para fecundar os óvulos que serão colocados nas barrigas de outras cachorras.
Foto da Vejinha (obrigada Vejinha!)
Tenho que me retificar, senão vou ficar de castigo na escola. Diferentemente do que eu havia dito, aprendi muito na escolinha (viu Rogério?). O problema é não aplicar os conhecimentos, pois gosto mesmo de folia, cães babões e sofás com espuma de fora. Mas daqui para frente vou botar em prática tudo o que me ensinam.