sexta-feira, 3 de julho de 2009

Em busca da mordida perfeita


Saímos da casa onde estávamos, e os telefones das plaquinhas de pescoço já não valem um carrapato gordo. Como fomos sumariamente expulsas da casa, resolvi desvincular dela de vez e comer a placa amarela da Feijuca, que carregava com os números. Pensei em achar a medida certa da dentada, de modo a deixar só o celular que continua o mesmo, mas errei na brutalidade e engoli quase tudo. Claro, foi só a dela, pois a minha, assim como você não consegue morder o próprio cotovelo, eu não consegui me engalfinhar com meu próprio pescoço.

Um comentário:

Karina Mendes disse...

hahahaha adorei!
não vale um carrapato gordo é ótimo! rs
lambeiks!