
Desde bebê, fui avisada que meu banheiro seria em um amontoado de jornais. Bastava um xixizinho fora que eu ouvia berros. Falaram tanto na minha orelha que aprendi. Mas isso me gerou um sufoco, pois na hora de passear, se me desse vontade, eu tinha faniquito de voltar correndo pra casa, a fim de encontrar o alívio no jornal.
Depois, passamos a sair passear na companhia do saquinho, e eu vi que podia também fazer no asfalto. Reparei que o bairro está lotado de gente que não leva o saquinho, e, quando isso acontece, tudo fica lá, enfeitando nosso caminho. Ou pior, gente que leva o saquinho, cata o negócio e joga o saco recheado no meio da caminhada (!), como se, dentro de um plástico, tudo misteriosamente se diluísse.
Com ou sem plástico, Perdizes virou um grande trono.
Depois, passamos a sair passear na companhia do saquinho, e eu vi que podia também fazer no asfalto. Reparei que o bairro está lotado de gente que não leva o saquinho, e, quando isso acontece, tudo fica lá, enfeitando nosso caminho. Ou pior, gente que leva o saquinho, cata o negócio e joga o saco recheado no meio da caminhada (!), como se, dentro de um plástico, tudo misteriosamente se diluísse.
Com ou sem plástico, Perdizes virou um grande trono.