
sexta-feira, 27 de julho de 2007
Sangue baiano

quarta-feira, 25 de julho de 2007
Bens materiais
segunda-feira, 23 de julho de 2007
sexta-feira, 20 de julho de 2007
A cama diminuiu?
quarta-feira, 18 de julho de 2007
Guerra depois da tempestade
terça-feira, 17 de julho de 2007
No 220
quinta-feira, 12 de julho de 2007
Escolinha da Maga
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Maga no mundo de Caras
terça-feira, 10 de julho de 2007
(leia cantando) Ducha corona um banho de alegria...
quinta-feira, 5 de julho de 2007
Me gusta una caca
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Não me deixem só
terça-feira, 3 de julho de 2007
E o oscar vai para... A vaca!

Ela não dá leite, não mugi nem pasta. E mesmo inanimado, ainda é o bicho que mais adoro. Trata-se da vaca de pelúcia que temos em casa, foi o primeiro brinquedo que ganhei. Quando chegou, ela era do meu tamanho e me lembrava meus irmãos. Só que diferentemente deles, eu podia morder à vontade que ela não revidava. Mordi tanto que o bicho soltou as tripas e morreu. Mas enquanto viva, além de apitar quando eu apertava sua barriga, o mais interessante é que a vaca servia de dublê.
O brinquedo foi morar conosco logo quando me separei da minha mãe e fui parar em uma casa pequena, com plantas na frente, um sofá delicioso de morder e vizinhos que me mimavam. Um deles, Seu Rubens, que devia ter uns 190 anos na época, era bastante atencioso comigo. Eu o adorava, pois ele vivia na frente da casa tomando sol e sempre tinha assunto de sobra para tagarelar.
Uma vez, a vaca tinha tomado banho e foi colocada no muro de frente para secar ao sol. Como faz habitualmente, seu Rubens terminou seu café da manhã, colocou a boina, pegou a bengala e foi, a passos lentos, para frente da casa molhar as plantas, fofocar com os vizinhos e até me dar bom dia. Ao chegar, ele avistou a vaca e ficou intrigado.
Eu, que estava dentro de casa com a porta fechada, observei pelo vidro que o senhor olhava intrigado para a vaca. Ele fixou o olhar no bicho de forma tão obcecada, que cheguei a imaginar que pudesse roubá-la de mim. Lati enciumada e muito preocupada, afinal sei que tem gente que come esse tipo de animal. Mas não. Seu Rubens estava incomodado com o fato de a vaca insistir em ficar pendurada no muro. Eu, que estava dentro de casa e não podia fazer nada, só lati de volta.
Mas ele, com a bengala batendo no muro até onde alcançava, insistia:
_Maga, desce já daí que você vai se machucar. Desce, vamos!
Foi quando me dei conta. Na verdade, ele não falava comigo, mas com a vaca malhada, minha dublê, que, indiferente aos berros do seu Rubens, bronzeava a fuça ao sol.
O brinquedo foi morar conosco logo quando me separei da minha mãe e fui parar em uma casa pequena, com plantas na frente, um sofá delicioso de morder e vizinhos que me mimavam. Um deles, Seu Rubens, que devia ter uns 190 anos na época, era bastante atencioso comigo. Eu o adorava, pois ele vivia na frente da casa tomando sol e sempre tinha assunto de sobra para tagarelar.
Uma vez, a vaca tinha tomado banho e foi colocada no muro de frente para secar ao sol. Como faz habitualmente, seu Rubens terminou seu café da manhã, colocou a boina, pegou a bengala e foi, a passos lentos, para frente da casa molhar as plantas, fofocar com os vizinhos e até me dar bom dia. Ao chegar, ele avistou a vaca e ficou intrigado.
Eu, que estava dentro de casa com a porta fechada, observei pelo vidro que o senhor olhava intrigado para a vaca. Ele fixou o olhar no bicho de forma tão obcecada, que cheguei a imaginar que pudesse roubá-la de mim. Lati enciumada e muito preocupada, afinal sei que tem gente que come esse tipo de animal. Mas não. Seu Rubens estava incomodado com o fato de a vaca insistir em ficar pendurada no muro. Eu, que estava dentro de casa e não podia fazer nada, só lati de volta.
Mas ele, com a bengala batendo no muro até onde alcançava, insistia:
_Maga, desce já daí que você vai se machucar. Desce, vamos!
Foi quando me dei conta. Na verdade, ele não falava comigo, mas com a vaca malhada, minha dublê, que, indiferente aos berros do seu Rubens, bronzeava a fuça ao sol.
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Só no berro
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