segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

De virar a mesa


Depois de longas férias, voltei a SP. Vim de mala, cuia e Feijuca. Mas agora precisamos de readaptação. Além de eu não ter nascido muito delicada, fiquei acostumada a locais amplos, com gramado, onde posso pular com a Feijuca sem machucar pessoas e móveis. Ontem, fomos brincar na cozinha, e, ao saltarmos, viramos a mesa. Af. Nem esperamos a bronca e corremos para debaixo do sofá. Feijuca, magrela, escondeu-se. Já eu fiquei entalada, pois a ração light não anda funcionando.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Amigos ou máquinas de dinheiro?


Fiquei matutando sobre a história da Margot, aquela shitzu fofa de dois meses, que tem hidrocefalia. Os amigos que a compraram pagaram R$ 1.000 por ela, mas a cãzinha não tem garantia de vida porque está doente. Não seria o caso de devolver o dinheiro? Os criadores ainda tiveram a pachorra de cobrar mais R$ 200 pelo pedigree. Ué, mas quando você vende um cão COM pedigree, o tal registro não está incluso no preço? Lembro ainda que Margot, como todos os cães que vemos em gaiolinhas à venda, não veio castrada nem com o chip de identificação, conforme manda uma lei municipal de São Paulo, válida desde o ano passado.

Lembro também de quando eu estava na tal gaiolinha esperando uma casa. Minha mãe, com apenas quatro anos, já havia parido umas três vezes. Nós ficávamos todos amontoados, juntos de muitas outras crias, de cachorras que provavelmente só vieram ao mundo para parir e fazer dinheiro. Isso me faz pensar em quantas crias eu aguentaria ter. É essa a vida destinada à minha mãe, ter o útero esticado todos os anos, o corpo bombardeado de hormônios, as tetas lotadas de leite, depois de todo santo cio, somente para trazer grana para o criador?

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Dá-lhe criatividade


Tenho medo daquele cachorro-peixe da propaganda, até late para a tv. O que é aquilo? Com tempo ninguém mais sabe o que a propaganda vende, mas só que tem um (monstrinho) peixe-cão. Já imaginou se estou lá na praia, correndo de lá, cavoucando de cá, e um bicho daquele vem cheirar meu rabo? Pior ainda se EU tiver que cheirar o rabo do peixe. Não dá . Prefiro idéias como a aí de cima, pois no fundo, todos querem mesmo ser um cão. Não escapam nem os de asas ou escamas.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Dama de copas


Ainda não conheci, mas tô louca para pôr minhas patas nela. Essa aí é a Margot, isso mesmo como a francesa, toda delicada. Só que não me deixam chegar perto da fofa pq não sou tão meiga, e a filhota foi diagnosticada com hidrocefalia, ou seja, água na cabeça. Qualquer batida na cuca pode ser fatal. Por enquanto, ela segue em observação, mas assim que melhorar, vou ensiná-la a brincar.